Aqui encontrará a explicação acerca da relação entre a capacidade do Power Bank em mAh e o número de vezes que o utilizador conseguirá carregar o seu smartphone ou tablet antes de ser necessário recarregar o Power Bank.
Capacidade do Power Bank
A capacidade dos Power Banks é quantificada em mAh (miliampere-hora). Esta é a medida da carga armazenada no Power Bank. O standard industrial é o de que a carga total acumulada na bateria do Power Bank é definido como a sua capacidade.
Por vezes é incorrecto assumir que a totalidade da carga armazenada no Power Bank poderá ser transferida para a bateria do equipamento que está a ser carregado, sem que haja desperdício de energia.
A realidade física é que parte da energia perde-se em fases distintas durante a transferência entre a bateria do Power Bank e a bateria do equipamento a carregar.
Esta situação acontece com todos os Power Banks, independentemente da sua marca. Abaixo poderá consultar um gráfico que representa quantas vezes cada capacidade de PowerBank consegue carregar os dispositivos mais populares, antes de ter que recarregar o PowerBank.
Onde é desperdiçada energia?
Durante a transferência de energia entre o Power Bank e o equipamento (um smartphone, por exemplo), existem desperdícios em várias fases deste processo:
1) As baterias standard inclusas nos Power Banks têm normalmente um out-put de 3,7 Volts (V). Esta voltagem tem que ser potenciada até 5V dentro dos circuitos internos do Power Bank, pois corresponde à voltagem standard de uma interface USB. A energia desperdiçada nesta fase ronda os 10 a 15%.
2) Quando a energia é transferida do Power Bank, irá encontrar alguma resistência eléctrica no interior do cabo. A qualidade do cabo e o comprimento do mesmo são factores importantes. Por exemplo, um cabo de um metro de comprimento composto por cabo de má qualidade, poderá resultar numa perda significativa de energia com origem na alta resistência eléctrica.
3) Quando a energia chega ao dispositivo, a voltagem sofre novamente uma alteração, sendo que desta vez é reduzida de 5V para cerca de 4V de forma a corresponder às características da bateria interna do equipamento. Nesta reconversão de energia volta a existir desperdício.
4) As características e comportamento dos circuitos internos do equipamento conectado ao Power Bank influenciam a quantidade de energia desperdiçada nesta fase. Se o seu equipamento tem uma elevada velocidade de carregamento, é provável que a energia transferida seja menos eficiente do que comparando com um carregamento a uma velocidade standard, pois é valorizada a velocidade em função da eficiência. Equipamento de menor qualidade (normalmente mais económicos) tendem geralmente a ser menos eficientes na conversão de energia, mesmo a velocidades de carregamento normais.
5) Por fim, a qualidade e durabilidade da bateria do seu equipamento desempenha um importante papel na quantidade de carga que consegue armazenar efectivamente. Se por exemplo o seu smartphone tem entre 1 a 2 anos, é provável que carregue de forma menos eficiente que um smartphone novo, cuja bateria ainda não passou por muitos ciclos de carregamento. Efectivamente, cada ciclo de carga torna o processo de carregamento do ciclo seguinte ligeiramente menos eficiente e ao longo do tempo estas ineficiências vão acumulando.
O que acontece à energia desperdiçada?
A energia é normalmente desperdiçada em forma de calor, e é aqui que os equipamentos que estão em processo de carregamento aquecem. Todos os nossos Power Banks contêm multiplas camadas de protecção, sendo que uma delas desliga o Power Bank em caso de sobreaquecimento.
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